MONALISA É NÓIS NO LOUVRE

Ai galeures, demorei né. Mas tô aqui para amar vocês e contar mais um pouquito dos meus rolês em Paris, vambora?!

No caminho para o Louvre, seguindo pela margem do Rio Sena, na Avenue New York, dei de encontro com a Pont de L’alma, e minha mãe lembrou que foi nessa ponte que a Princesa Diana morreu, em 1997. O carro dela estava sendo seguido por nove paparazzi, no túnel embaixo da ponte, quando perdeu o controle e colidiu com um pilar. Detalhe: mesmo com o carro destroçado, os paparazzi continuaram a tirar fotos, mesmo com a Princesa em seus últimos momentos de vida. 
Meus fãs, não me amem dessa forma, ok? Ok.


Logo as despúes disso fomos paradas por uma cigana, que tentou nos dar um golpe. Demos um paranauê nela, e saímos ilesas, por sorte. Se você ainda não leu, conto num post sobre Dicas para escapar de Perrengues como foi esse golpe, e outros que costumam acontecer na Europa.

Ah, mas quando cheguei no Louvre,nem lembrei mais da cigana mocoronga, e meu coração bateu forte de emoção!


O Louvre é maravilhoso! Sem palavras para descrever a coisa linda que é esse museu. Sei que não é comum eu dar uma bola dentro, mas dessa vez fui bem esperta, e deixei para ir no Louvre no domingo, e era o primeiro do mês, ou seja: entrada grátis. Caso contrário a entrada custa 16 euros e o ticket te dá direito a entrar e sair quantas vezes quiser desde que seja no mesmo dia.


Se der para se planejar dessa forma, ou se por acaso calhar de você estar por lá no primeiro domingo do mês, fica a dica para você entrar sem pagar. Mas isso só rola de março a outubro, que é baixa temporada. 

Dá pra ver pela foto que tinha muita gente na fila para entrar, mas nada desesperador, e deu para esperar de boa. E que loucura louca entrar pela famosa pirâmide de vidro!


    

"O sólido é para os mortos, mas o transparente é para os vivos".
- I.M.PEI

Assim disse o cara que construiu as pirâmides. Lindo né? Assim como a Torre Eiffel, a construção da pirâmide gerou buxixo, porque a galera não tinha certeza se ia ficar legal uma coisa tão moderna na frente de um museu de arquitetura clássica. De novo, os franceses estavam errados, e hoje é mais um símbolo de Paris.

Eu sou a rainha da ansiedade, e logo que pisei dentro do Louvre, fiquei cega pela procura da Monalisa, a mulher do sorriso misterioso. Peguei um mapa, pedi informações e saí loucamente atrás desse quadro tão famoso e tão frustrante. Isso me impediu de ter dado mais atenção as outras coisas que vi pelo caminho, então não seja assim. Keep calm, e aproveite o museu, sem o desespero de tentar achar a Monalisa logo. Ela não é grande coisa.

Não me julgue que eu me explico: O quadro é bem pequeno. Sim, o quadro mede 40 centímetros. Pegue uma régua aí truta, e perceba como é miúdo.


  


A foto saiu feia? Saiu. 
Simplesmente porque você não pode chegar perto, tem que manter uma boa distância do quadro e mil pessoas estarão tentando tirar uma boa selfie com ela. Paciência e sorte para conseguir um bom ângulo, amigo. Me decepcionei, e deixo aqui registrado que Léo Da Vinci poderia ter se esforçado mais hahaha.

   

Minha cara, que era gorda, ocupa mais da foto do que a cara da Monalisa. Coloquei moldura na foto para parecer um quadro dentro de um quadro. Como sou criativa haha.

Aí teve uma paradinha na Vênus de Milo. A japonesa veio de brinde.

   

E também pra ver as relíquias do Egito, uns tesouros dos meus brothers Tutankamon e Ramsés. Se tivesse balada no Egito naquela época, eles seriam os reis do camarote. 


Decifra-me ou devoro-te. Ui!

  


E essa é a mistura do Brasil com o Egito!

  

Eu tenho a impressão que poderia morar lá no Louvre, sabe gente. E mesmo assim não ia conseguir ver tudo. Você até ganha um mapa quando chega, mas é um saco ficar decifrando onde fica cada coisa, então pesquise antes em casa e se planeje para conseguir ver tudo o que quer.

Eu me arrependo até as cuecas de não ter visitado os aposentos de Napoleão e o Louvre Medieval, uma parte onde foi mantida as fundações originais quando o Louvre ainda estava muitíssimo longe de ser o museu que é hoje.



Ai, não deu!

Saindo do Louvre, tem o Jardim de Tuileries. De buenas por ali, observando uns pardais ao sol, bateu fome e avistamos uma barraquinha de baguetes. Quer coisa mais francesa que baguete?



       Hum! Que delícia, não é? 

Não. Essa foto aí é uma farsa! Esse sorriso é falso, pois não estava nem um pouco empolgada para comer aquela baguete, por que pedi de atum e eu odeio atum. Não sabia que atum era tuna em inglês (tão óbvio né), e muito menos thon em francês (tão óbvio né).




Um zoom na minha cara de broa, fingindo estar tudo bem. 

Tomei na tarraqueta. A fila ficou muito grande para eu entrar de novo, fiquei irritada, minha mãe ficou irritada por eu estar irritada, e de irritada que estava, ela acabou comendo as duas, e eu chupando o dedo. 

Mas tá, não era a última refeição da França. Eu não sabia, mas ainda ia me afogar em baguetes brancas, antes de abandonar o solo parisiense. Minha hora de ser feliz e sorrir com uma baguete entre os dentes, chegaria haha. Beijos migos!


Nenhum comentário:

Postar um comentário