BYE HOLANDA!


Último dia em Amsterdam. Ahhh que tristeza!

Acordei bem cedo, tomei café no hostel (não houve mais nenhum incidente com moscas) e fui para frente da Centraal Station, sentar num banquinho e observar o movimento. Eu tinha uma reserva para o Museu da Anne Frank, naquele dia, e resolvi  ir de barco até o museu. Não era muito barato, coisa de 20 euros, mas dava direito a descer e subir do barco o dia todo.




Umas das paradas do barco é em frente ao Museu da Anne Frank, e eu cheguei bem na hora da minha reserva. Se você fizer a reserva pela internet, não pega fila, e é só chegar e entrar. Site: http://www.annefrank.org/


Impossível não se emocionar com a história dessa menina judia, que morreu aos 15 anos em um Campo de Concentração, durante o regime nazista. Anne relatou tudo em seu diário, todos os momentos em que esteve escondida com sua família, em um cômodo secreto, num edifício em Amsterdam, até que um filho da mãe, contou as autoridades nazistas sobre o esconderijo. 

Ela foi levada ao campo de concentração com sua irmã, e morreu de febre tifoide em 1945. Apenas o pai sobreviveu, e depois conseguiu publicar o conteúdo do diário dela, que hoje é um dos livros mais traduzidos no mundo todo. Bom, se você nunca leu o livro ou viu o filme, merece apanhar. A história é tocante, e estar lá, no anexo secreto onde ela esteve escondida por 02 anos, é comovente.


Saindo do museu, peguei outro barquinho e parei perto do famoso “I Amsterdam”. Eu tava doida varrida para ver esse letreiro, porque né, é um símbolo clássico da cidade. Ahh, e não é lindo, gente?


O difícil é conseguir tirar uma foto legal nele, porque fica muita gente por lá (Saiaaam, todos!). Essa minha foto não saiu dashora, mas eu gosto de ficar olhando pro cara careca de camiseta azul em pé na letra M haha.


Depois de almoçar em um restaurante inglês por ali, que não lembro o nome, encontrei minha amiga e partimos para o Museu da Heineken, com um outro amigo que tínhamos feito no dia anterior. 

Fomos a pé, olhando a cidade, e se surpreendendo a cada esquina, a cada coffee shop psicodélico, a cada sex shop com lingeries loucas na vitrine


Enfim, chegamos a Heineken Experience. A visita custa 16 euros, e é bem bacana. Você entende como é todo o processo de produção da cerveja, vê todo o maquinário e ingredientes, tem salas interativas para tirar foto e uma em 3D que simula como se você fosse uma garrafa de cerveja, muito divertido. No fim você pode beber 2 copitos de cerveja, para degustar uma legítima Heineken holandesa!

Na volta, continuei a me admirar com essa cidade incrível, com direito a uma paradinha para comer batatas fritas com maionese em uma barraquinha de rua, que é típico em Amsterdam, e muita gordice, claro.


Para fechar, a noite peguei um bonde, na frente da Centraal Station e fui passear na Leidseplein, para jantar. Os bondes elétricos são ótimas opções para circular pela cidade. Basta comprar o ticket direto com o motorista, se ainda não tiver, e passar o bilhete no leitor para validar sempre que entrar e sempre que descer. 

Leidseplein é um dos pontos de agito de Amsterdam, cheio de bares, cafés, teatros. E é de lá, que a galera se encontra para o Pub Crawl, que é bem animado. Recomendo você curtir alguma noite por lá, pois tem ótimas opções de divertimento. Durante o dia, comprei roupas a preço de banana em algumas lojas por lá, tudo por menos de 10 reais. O bolso em fim de viagem , agradece!

Bom, no dia seguinte, foi empurrar a minha mala até a Centraal Station, pegar um táxi com um motorista árabe e partir para casa. Assim se encerrou minha estadia em Amsterdam, e acabou-se meu mochilão, no ano de 2012. 

Amsterdam, sem dúvida é minha cidade favorita no mundo!!!


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